Tecarterapia: fundamentos e aplicações

tecarterapia: fundamentos e aplicações

GRAVAÇÃO

 DURAÇÃO  
2h  

FORMADORA

Inês Dias

Título de Especialista em Fisioterapia, Licenciada em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa em 2007 e mestranda em Fisioterapia Materno-Infantil, com diversas formações diferenciadas nas áreas de Fisioterapia Dermatofuncional, Pediatria, Uroginecologia e Desportiva

Consultora em Fisioterapia em Federações e Clubes Desportivos, onde exerce os cargos de Fisioterapeuta e Coordenadora da equipa de Fisioterapeutas

Integra a comissão instaladora do Hospital-Escola Fernando Pessoa, assumindo a Coordenação dos terapeutas do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, colaborando na sua conceção, cargo esse que exerce até à data

Principais objetivos

Compreender os princípios de atuação da diatermia profunda.

— Desenvolver capacidade de manuseio do equipamento de diatermia profunda.

— Estudar a aplicabilidade na prática diária do fisioterapeuta.

— Inovações e técnicas de aplicação.

Tecarterapia

A Tecarterapia é uma terapia não invasiva, feita através da transferência de energia capacitiva e resistiva (TECAR), que se integra no grupo das ondas eletromagnéticas, mais precisamente na diatermia. É definida como um procedimento de aquecimento do corpo por via interna através de correntes elétricas alternativas de alta frequência (Hawamdeh, SD; Vigneron, 2009; Hernández-Bule et al., 2012).

A Tecarterapia produz um efeito endotérmico, que depende do tipo de aplicação e da impedância dos diferentes tecidos à passagem da corrente (Tranquilli et al., SD).

Os efeitos da Tecarterapia variam em relação ao tipo de aplicação. Na aplicação em modo de baixo nível de energia (atérmico) acontece uma bioestimulação originada pelo aumento das transformações energéticas endocelulares (aumento da concentração em ATP e ATPases). Este tipo de aplicação induz um aumento do consumo de oxigénio através do incremento dos processos proliferativos, um aumento da síntese de colagénio, aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo, redução da dor, através da ação analgésica ou da libertação de endorfinas, e redução das contraturas musculares. Na utilização de níveis médios de energia, verificamos não só os efeitos acima enunciados, mas também a micro-hiperémia capilar, causada pela solicitação de oxigénio nos tecidos, que promovem um aumento da temperatura endógena e vasodilatação da microcirculação. A aplicação com níveis altos de energia conjuga os efeitos dos dois níveis enunciados anteriormente, originando uma vasodilatação, um aumento da drenagem linfática, e um efeito térmico (Ganzit, Stefanini e Stesina, SD; Melegati, Tornese e Bandi, SD; Orlandini e Cavallari, SD; Stagi et al., 2008; Sanguedolce, Venza, Cataldo e Letizia Mauro, 2009; Vigneron, 2009; Pavone et al., 2013).

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